Esse não é
um texto saudosista, claro que não. A saudade só se abate sobre as coisas que
não estão presentes em nossa vida. Aquelas pequenas partículas marcantes, que
nos preenchem em determinado momento e nos deixam em outro. Mas, eu vim aqui
para falar de literatura! E, na minha vida, ela é começo, meio, fim. Climax e anticlímax.
Prólogo e epílogo.
E pensar
que tudo começou quando um órfão magricela, de cabelos negros, óculos de aro e
uma peculiar cicatriz de raio na testa, invadiu a minha vida. Fui me apaixonar
logo pelo menino que mora no armário sob a escada...
Talvez o
primeiro amor de vocês tenha chegado de maneira diferente, mas o meu veio em
forma de enredos e personagens marcantes. De sequências de tirar o fôlego e o
sono, que, até hoje, fazem com que eu queira pegar um momento do meu dia para
alimentá-la. É uma paixão que corre pelas vias sanguíneas e se entrelaça com os
batimentos do meu coração a cada ponto final, vírgula, travessão, exclamação.
Meu amor é um conjunto de palavras desconexas conectadas.
Bom, uma
coisa tenho que deixar clara: não sou fiel. Lembra do menino sob a escada?
Então... já o trai com o semi deus. Eu sei, eu sei. Pff, coisa feia. Mas olha,
não consegui me controlar. Também já caminhei pelo Condado, lutei na Cornucópia
(quem diria que um dia eu seria um tributo?), tirei férias em Nárnia, seduzi o
fantasma de 150 anos e fui até Forks para saber se essa coisa de vampiro e lobisomem
era verdade. E ah! Óbvio que ajudei o Edmond Dantès em sua vingança (Alexandre
Dumas s2) e tive vários
outros casos que não quero citar aqui porque vai causar um burburinho na
literatura mundial. Não quero estragar a fantasia de ninguém, né?
Mas sabe,
mesmo com todas essas aventuras, não posso negar que sempre voltarei para os
braços do menino sob a escada. Foi ele que me mostrou a magia por trás das palavras.
Ele, com todas as suas particularidades, fez com que algo em mim mudasse para
sempre. Que acendeu uma centelha por descobertas que hoje toma a forma de
labaredas. Estas, que nunca serão apagadas.
Ah minha paixão literária. Não era ele, eram eles!
ResponderExcluirFoi quando eu descobri que era possível se apaixonar por um personagem que tudo começou a fazer sentido. Eu respirava ele, sonhava com ele, queria tê-lo ao meu lado. Eu amei vários, eu me dediquei a vários. Mas só depois de vários, que eu finalmente amei apenas um. Depois de muitos casos passageiros e amores interrompidos. Então eu decidi que aquele anjo caído era meu e só meu... Daniel Grigori *.*
Mas depois de muito tempo com o coração amarrado a um só amor, o destino colocou na minha vida outro anjo... (sim, tenho uma queda por anjos, cof cof). Confesso que hoje sou "Dona flor e seus dois maridos", não consigo resistir a tentação de ser apenas de um podendo, na maior cara de pau, ser dos dois. kkkkk
Que coisa feia, Jéssica! Hahaha Mas a verdade é que você está certa: com tantas pessoas incríveis, porque se apaixonar apenas por um? O que nos arrebata faz com que a gente já não pertença a nós mesmos.
ResponderExcluirAaah qe texto lindo *---*
ResponderExcluirFez uma viagem literária super bacana aí, e adorei que você passou pela Cornucópia \ô
HAHA '
E quem diria que uma "coisinha", tão simples chamada LITERATURA, nos proporcionaria tantas viagens, tantos amores e momentos inesquecíveis *-*
Beijo!!
Adriano Gutemberg
http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/
Pois é, Adriano. Eu costumo dizer que a literatura tem um enorme poder transformador. Ela é tudo aquilo que consegue tocar. E nós somos um pouco de cada personagens que conhecemos.
ResponderExcluirOi Erica
ResponderExcluirPoxa que coisa feia ein Erica rsrs brincadeira.
Eu amo cada personagem,sempre tem os preferidos certo? sejam maus ou bonzinhos.
Estou com inveja,acho que agora eu quero viajar para Nárnia também rsrs
Bjus Erica.
Tamires C.
Sim, sempre há aquele que toca o nosso coração de outra forma, Tamis. Aaaah você vai adorar Nárnia *-*
ResponderExcluirQue delícia de texto!! s2
ResponderExcluirEu me apaixonei pelos livros quando era tão novinha que nem me lembro de como tudo começou... só sei que a pobre da minha mãe tinha que me dar um livro atrás do outro para ler... rs...
Não conseguiria escolher um personagem ou um livro preferido. Mas, o importante, é que eu nunca parei de me apaixonar. =)
Beijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Sem dúvidas, Juliana. Isso é o mais importante ;D
ResponderExcluirOi Erica.
ResponderExcluirQue viagem gostosa hein? E Quanta aventura de tirar o fôlego, rs!
Sabe, meu filho mais velho tem 7 anos, e eu já comecei a ensina-lo que ler pode ser maravilhoso, podemos viajar por lugares incríveis, conhecer lugares diferentes e se encantar com alguns personagem.
Gostei muito do post ^^
Beijos!
Oie Patricia!
ResponderExcluirPois é, a literatura proporciona essa viagem incrível.
Aaah fico feliz pelo seu filho. Tento fazer o mesmo com os meus sobrinhos. Aos poucos eu vou conseguindo.
Fico feliz que tenha gostado do texto ;D
Olá moça,
ResponderExcluirUm prazer conhecer esse blog, bom vejo que gosta de falar sobre paixão e amor, acho que vai gostar do meu blog, seguindo aqui, se puder seguir de volta.
Bjus.
José Agenor
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